5 Dicas: NGK esclarece todas as dúvidas sobre velas de ignição

Motor falhando, aumento no consumo de combustível e dificuldade de partida normalmente são problemas associados à elas: as velas de ignição. Mas você sabe qual o momento certo para trocá-las? E se você comprar um carro usado, como saber se já está na hora de trocar as velas? Velas de Iridium e de Platina podem ser instaladas em qualquer carro? Suas duvidas acabarão agora. Através do seu Consultor de Assistência Técnica, Hiromori Mori, a NGK tirou essas e outras dúvidas para você, leitor do Naccar – Auto e Notícias.

Mas antes de nos aprofundarmos nas dúvidas, é bom explicar qual a função desta importante pecinha nos motores de ciclo Otto: a vela de ignição tem a missão de conduzir a corrente elétrica gerada no alternador e trabalhada nos demais itens do sistema de ignição até a câmara de combustão, transformando-a em centelha elétrica de alta tensão. Esta centelha – como aquela gerada no fogão de casa para acender os bocais ou o forno – em contato com a mistura inflamável de ar-combustível, propicia sua queima. Este processo, repetido milhares de vezes e de maneira coordenada em cada cilindro do motor, propicia o funcionamento do motor.

Agora que estamos alinhados, vamos as dúvidas:

1) Quantos quilômetros duram uma vela?

“Cada montadora tem uma especificação para troca de velas e isso é determinado por testes de engenharia. O mais aconselhável é que você sempre consulte o manual de manutenção do seu veículo e verifique qual a quilometragem recomendada pela montadora. Já, nós da NGK, recomendamos que a cada 10 mil quilômetros, ou uma vez por ano, você peça para o seu mecânico retirar as velas e verificar as condições de funcionamento”, explicou Hiromori.

2) Comprei um carro usado, há algum segredo para descobrir se já está na hora de trocar as velas?

“A melhor forma de você examinar uma vela é através da inspeção visual. Então, sempre que você compra um veículo, é recomendável que você peça para o seu mecânico tirar as velas de ignição e examinar como estão as condições de queima. Através do estado delas, você saberá como está o desgaste da vela”, acrescentou o Consultor de Assistência Técnica da NGK.

3) Quais fabricantes atualmente utilizam velas NGK em sua linha de produção? 

“Hoje, nós somos o maior fornecedor de velas de ignição do mercado nacional, então, basicamente, estamos presentes na maioria das montadoras, como Chevrolet, Ford, Volkswagen e Fiat, por exemplo”, disse Mori.

4) Há diferenças entre velas vendidas em concessionárias em relação as comercializadas em autopeças, isso para uma mesma aplicação?

“Na NGK, nós temos uma filosofia: o mesmo produto que nós fornecemos para a montadora, lá na linha de produção, esse mesmo produto eu coloco no mercado de reposição. É exatamente igual ao produto que é fornecido para a montadora. A única diferença é que ela não tem o logo da montadora, mas o código da NGK”, explicou Hiromori.

5) O que são as velas especiais G-Power e Iridium IX? Quais as diferenças para uma vela convencional? Posso aplicar em qualquer motor?

“Uma vela convencional é feita de Níquel, que é um metal resistente, mas a Platina e o Lítio são metais muito mais resistentes. Isso me proporciona com que o eu diminua o diâmetro do eletrodo. Em uma vela convencional, o diâmetro do eletrodo varia entre 1,9 mm e 2,9 mm, já em uma vela da linha G-Power (Platina), por exemplo, o diâmetro do eletrodo é de 0,6 mm e, na linha Iridium IX (Irídio), esse diâmetro varia entre 0,4 mm e 0,6 mm.

“Isso traz muitos benefícios para o motor do veículo, como partidas mais rápidas, acelerações mais vigorosas, estabilidade de marcha-lenta, melhor queima do combustível e economia de combustível.

“Nós sempre pedimos para que o usuário e o mecânico para que consultem a tabela de aplicação da NGK. Através da tabela da aplicação, você tem acesso ao produto correto para o seu veículo, como também as velas opcionais G-Power e Iridium”, comentou Hiromori.

Bônus: Apesar de ser um procedimento relativamente simples e que muita gente faz na garagem de casa, qualquer pessoa pode trocar as velas?

“O que está se passando é que, nos veículos, eles etão ficando cada vez mais complexos e os motores estão ganhando carenagem. O acesso às velas está cada vez mais complicado. Nesse caso, se o consumidor tem um bom conhecimento de mecânica e tem equipamentos apropriados, ele pode fazer a substituição, mas o mais aconselhável é procurar sempre o seu mecânico de confiança, porque ele é a pessoa capacitada para realizar este trabalho”, finalizou Hiromori.

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